SINOPSE: Bahia, início do século. Pedro Archanjo, bedel mulato da Faculdade de Medicina e ainda capoeirista, tocador de violão, cachaceiro e pai de muitas crianças com trêfegas mulatas, leva a peito a defesa da raça de seus ancestrais africanos.
Contestando as idéias racistas dos catedráticos da Faculdade durante anos e anos, Archanjo percorre as ladeiras de São Salvador recolhendo o secular conhecimento dos negros africanos. Imprime seus livros na precária tipografia de seu amigo Lídio Coró, na Tenda dos Milagres, lugar freqüentado por artistas populares, artesãos, capoeiristas, filhos de candomblé, todos marginalizados pela sociedade da época. Nas suas pesquisas, Archanjo descobre que seu mais temível perseguidor, o catedrático Nilo Argolo de Araújo era de descendência negra, da qual se envergonha e procura esconder.
Archanjo revela o fato e é expulso da Faculdade. Preso e, mais tarde, pobre e velho, vai morrer no “castelo” das prostitutas, que o socorrem nos seus últimos dias. Em 1978, chega à Bahia o renomado professor americano James D.Livingstone, prêmio Nobel, que declara à imprensa e à TV: “Vim conhecer a terra de Pedro Archanjo, um dos maiores cientistas sociais do mundo”. E é assim que o obscuro Pedro Archanjo, até então relegado a segundo plano pela história oficial, se transforma em herói pela imprensa, da noite para o dia. Um jornalista abraça o tema e realiza um filme sobre o personagem.
Contestando as idéias racistas dos catedráticos da Faculdade durante anos e anos, Archanjo percorre as ladeiras de São Salvador recolhendo o secular conhecimento dos negros africanos. Imprime seus livros na precária tipografia de seu amigo Lídio Coró, na Tenda dos Milagres, lugar freqüentado por artistas populares, artesãos, capoeiristas, filhos de candomblé, todos marginalizados pela sociedade da época. Nas suas pesquisas, Archanjo descobre que seu mais temível perseguidor, o catedrático Nilo Argolo de Araújo era de descendência negra, da qual se envergonha e procura esconder.
Archanjo revela o fato e é expulso da Faculdade. Preso e, mais tarde, pobre e velho, vai morrer no “castelo” das prostitutas, que o socorrem nos seus últimos dias. Em 1978, chega à Bahia o renomado professor americano James D.Livingstone, prêmio Nobel, que declara à imprensa e à TV: “Vim conhecer a terra de Pedro Archanjo, um dos maiores cientistas sociais do mundo”. E é assim que o obscuro Pedro Archanjo, até então relegado a segundo plano pela história oficial, se transforma em herói pela imprensa, da noite para o dia. Um jornalista abraça o tema e realiza um filme sobre o personagem.
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