SINOPSE: A Escrava Anastácia era dotada de rara beleza, tinha os olhos azuis, era muito inteligente e tinha o dom da cura, ela apenas impunha as mãos, e as doenças desapareciam. Foi perseguida e contestada pela igreja católica. A beleza e a inteligência de Anastácia incomodavam a mulheres das Minas Gerais que também a perseguiam por inveja. Os homens a perseguiam querendo dela tirar proveitos sexuais. Mas Anastácia era protegida pelo senhor Joaquim Antônio, o filho da dona do Engenho, a Srª Joaquina Pompeu, e então, este não lhe permitia qualquer tipo de maldade. Mas Joaquim Antônio estava há muito apaixonado por Anastácia, e começou a assediá-la, rogando o seu amor que é negado. A escrava dizia: "Nenhum homem branco será capaz de amar Anastácia!" Então, o senhor movido pelo ódio diz: "Negra maldita! Ninguém mais verá a tua beleza!". E manda que se coloque em Anastácia uma máscara em sua boca (máscara de flandes - utilizada nos escravos nas minas de carvão para que não engolissem as pepitas de ouro) e também o colar de ferro dos negros fujões. Anastácia vive assim durante anos, só sendo permitida a retirada da máscara para sua alimentação. Os anos passam e a escrava adoece gravemente, e mesmo antes de morrer ela é capaz de curar o filho do senhor de engenho que tem uma doença pulmonar grave. A seguir a Escrava Anastácia morre tomada pela gangrena em seu pescoço e boca. Então a partir desta data se espalha por quase todo o país os fatos que ocorreram, permanecendo até os dias de hoje os relatos de promessas e curas alcançadas.
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